segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

DACHSHUND OU TECKEL


BAIXINHO DE RESPEITO
Não tem uma pessoa que não se sinta atraída pela simpatia desse cãozinho. Com o olhar esperto e o corpo alongado, que parece um salsichão, ele é atraído principalmente pelas crianças.
Um cão extremamente inteligente, charmoso e com olhar esperto. Esse é o dachshund ou teckel, como é conhecido. O nome teckel ganha cada vez mais espaço, inclusive o nome do Clube do Dachshund do Estado de São Paulo, já foi modificado para Clube do Teckel do Estado de São Paulo.
A origem da raça é a Alemanha, onde lidera em número de filhotes registrados.
À teimosia e obstinação de caçador, o Teckel contrapõe carinho e devoção à família e paixão pelo dono. Destaca-se pela alegria, vivacidade, inteligência e coragem.
É preciso saber se impor, para que ele obedeça. É preciso deixar bem claro que o chefe é você, senão ele assume o comando, mas não se deve gritar com ele para que ele não se torne um cão agressivo. Quanto mais idade ele tiver, mas ficará obediente.
ABAIXO A OBESIDADE
O Dachshund é importado dos Estados Unidos e foram os americanos que mudaram o peso da raça. A questão do peso é o maior problema da troca de padrões.
Quando o Teckel completa 18 meses de idade deve ser medido com uma fita métrica ao redor do tórax. Se o perímetro for de 30cm ou menos, é um Toy; de 30 a 35cm é Anão e, se mais largo, Standard. O peso limite do Standard é de 9 quilos, sendo ideal de 6,5 a 7 quilos em vez dos 14,4 quilos do AKC (com machos de até 16!). O Anão deve pesar cerca de um quilo a menos que seu equivalente americano, o Miniatura. Os americanos não têm um terceiro tamanho equivalente ao Toy.
Os atuais limites alemães de peso já eram estabelecidos no primeiro padrão do Deutscher Teckelkub, de 1888. É normal o nosso Standard pesar entre sete e nove quilos, os Teckels com mais de nove quilos não podem ser considerados no padrão.
Resta aos criadores brasileiros reconduzir os seus Teckels maiores, ao tamanho original da Alemanha.
UM CAÇADOR NATO
Entrar nas tocas para caçar animais é sua grande especialidade. Seu porte físico facilita a circulação nas tocas das raposas, texugos e lebres. Nada detém o Teckel nessas horas, mas é óbvio que quanto maior o tamanho dele, maior a dificuldade para entrar e sair dos túneis, para caçar.
Ao encontrar uma toca habitada, o Teckel entra nela. Se a presa não sai pela extremidade oposta, enfrenta-a, para que saia. Quando ela sai, vai atrás, para mantê-la na linha de tiro do caçador, impedindo que permaneça escondida nas moitas e mantendo-a em movimento - a lebre, por exemplo, corre em círculos. O Dachshund é ótima companhia na caça a ursos e veados, hábil e inteligente, assim como é perito em rastrear animais feridos, conduzindo o caçador pela guia. Embora todas as variedades de pelagem sejam bem cotadas para a caça, ou seja, o pêlo curto, duro ou longo, há quem prefira o pêlo duro, pois latem mais e isso ajuda a saber onde estão o cão e a presa.
O Standard é o preferido para a caça de veados, javalis e ursos, pois tem uma força maior.
PADRÃO OFICIAL
CBKC nº 148 a, de 24/4/1994.

FCI nº 148 b, de 27/1/1969.

Classificação FCI: Grupo 4: Dachsunds. Seção: Teckels.
País de origem: Alemanha.

Nome no país de origem: Teckel.

Utilidade: caça em tocas.

Prova de trabalho: para o campeonato, independente.

Teckel Standard: Pêlo curto, pêlo duro, pêlo longo.

Teckel Anão: Pêlo curto, pêlo duro, pêlo longo.

Teckel Miniatura (Toy): Pêlo curto, pêlo duro, pêlo longo.

APARÊNCIA GERAL: de corpo longo, baixo, robusto, musculoso e membros curtos. Cabeça de expressão inteligente e porte altivo. Apesar de ter membros curtos e corpo longo, jamais deve parecer um aleijão, desajeitado com movimentação prejudicada, nem ser leve ou esgalgado.
CABEÇA: longa, afinando gradualmente para a trufa, vista tanto de cima como de perfil.
a)FOCINHO: longo e estreito terminando pela trufa, cuja cor varia do preto ao marrom, de acordo com a pelagem.
b)CANA NASAL: ligeiramente arqueada.
c)LÁBIOS: ajustados, assentes, encobrindo a mandíbula sem serem profundos. Comissuras labiais pouco acentuadas.
d)MAXILARES: bem articulados, tão bem desenvolvidos quanto a dentadura, cuja abertura se inicia logo atrás do prumo dos olhos. Caninos fortemente desenvolvidos articulam-se com os inferiores tocando os superiores pela face interna. Os incisivos inferiores articulam-se tocando os superiores pela sua face externa. Mordedura em tesoura.
e)STOP: pouco marcado. Quanto menos marcado, mais típico.
f)CRÂNIO: inclinado gradualmente até a ponta da trufa. Cana nasal fina e sutilmente arqueada. A arcada superciliar é fortemente pronunciada.
g)OLHOS: tamanho médio, ovais, inserção oblíqua, olhar esperto, expressão amistosa, jamais desafiadora. Cor castanha-escura brilhante, pura ou avermelhada, válida para todas as cores de pelagem. Olhos porcelanizados, azuis ou perolados não constituem falta grave; entretanto, nos exemplares cinzentos ou malhados é apenas indesejável.
h)ORELHAS: inserção alta, planas e bem arredondadas nas pontas, moderadamente longas, com bastante mobilidade e portadas para trás em toda a sua extensão e caídas com os bordos anteriores tocando as faces.
PESCOÇO: relativamente longo, musculoso, sem barbelas, linha superior graciosamente arqueada na nuca e portando alta a cabeça.
ANTERIORES: o duro trabalho nas tocas, sob a terra, requer anteriores musculosos, compactos e bem desenvolvidos.
a)OMBROS: escápulas longas, largas e inclinadas, firmemente acopladas à caixa torácica bem desenvolvida; musculatura rígida e bem moderada.
b)BRAÇOS: o úmero forte e do mesmo comprimento que as escápulas com as quais forma um ângulo reto (90º) e guarnecido de musculatura firme, trabalham com movimentos livres, rentes ao tórax.
c)ANTEBRAÇOS: curtos, inclinados, o menos possível, para dentro, com musculatura elástica e poderosa nas faces anterior e lateral. De comprimento aproximadamente igual ao da altura do peito ao chão ou a terça parte da altura na cernelha.
d)CARPOS: largos e grossos, por outro lado, a distância que os separa é menor do que a das articulações escápulo-umerais, assim sendo, os membros anteriores não são absolutamente paralelos.
e)METACARPOS: curtos, grossos e fortes, vistos de perfil sutilmente inclinados para frente; vistos de frente, são levemente direcionados para fora. A pele que os reveste pode formar alguma dobra abaixo da articulação cárpica ou acima das patas.
f)PATAS: grandes e redondas, ligeiramente direcionadas para fora. São cinco os dígitos, embora apenas quatro em uso e ficam apoiados no solo; são compactos, fechados e bem arqueados, unhas fortes e voltadas para fora, com almofadas compactas com a sola dura e resistente.
TRONCO: linha superior reta, com a cernelha alta e o lombo ligeiramente arqueado.
a)ANTEPEITO: esterno forte e projetado para frente formando uma depressão (saboneteira) de cada lado. Visto de frente, a caixa torácica é oval e descida até a metade do comprimento do antebraço. Visto de cima e de perfil, é ampla para abrigar coração e pulmões bem desenvolvidos.
b)PEITO: alarga-se na altura do coração e dos pulmões; muito longo; o ponto mais baixo do peito visto de perfil fica oculto quando os membros anteriores são corretamente proporcionados.
c)COSTELAS: amplas e chatas anguladas para trás e as falsas costelas estendem-se em direção ao lombo, fazendo a conexão do tórax com o abdome.
d)DORSO: curto e firme; linha superior reta, começando por uma bela curva na cernelha.
e)LOMBO: curto, largo e firme, com a linha superior ligeiramente arqueada.
f)VENTRE E FLANCOS: bem esgalgado, com a membrana da "corda", que se liga à garupa ligeiramente tendida.
g)GARUPA: larga, longa, redonda, musculosa, compacta, modelada e pouco angulada.
POSTERIORES: inversamente aos anteriores, visto por trás, devem ser retos e paralelos.
a)COXA: o ilíaco é moderadamente curto e angulado, com a horizontal, articulando-se perpendicularmente (ângulo reto: 90º) com o fêmur, de bom comprimento e firme, proporcionando um bom esqueleto para guarnecer a coxa com boa massa muscular de músculos compactos e firmes, modelando a parte posterior bem cheia e arredondada.
b)PERNAS: bem musculada apresenta uma tíbia articulando-se em ângulo reto (90º) com o fêmur.
c)JARRETES: grandes e fortes, o calcâneo proeminente, tendão de Aquiles grande.
d)METATARSOS: ossos longos, bem articulados com os jarretes ligeiramente arqueados na frente, sem ergôs.
e)PATAS: redondas, formadas por quatro dígitos bem fechados e bem arqueados, com suas almofadas digitais pisando por inteiro, uniforme e juntamente com a almofada plantar; unhas curtas, pretas ou marrons conforme a cor da pelagem.
CAUDA: inserção no alinhamento do dorso fazendo suave curva sem levantar muito alto.
TECKEL PÊLO CURTO
Pelagem e pêlo:
a) TECKEL UNICOLOR: vermelho, amarelo avermelhado, amarelo com ou sem interferência de pêlos pretos, entretanto, uma cor pura é preferível e o vermelho mais do que o amarelo avermelhado e o amarelo. Cães intensamente marcados com interferência de pêlos pretos pertencem a esta variedade. Nesta variedade a trufa e as unhas são pretas, tolerando-se o marrom.
b) TECKEL BICOLOR: cães pretos, chocolate, cinzentos ou brancos com marcações castanhas ou amarelas sobre os olhos, nas faces, nos lábios, na face interna das orelhas, no antepeito, nas regiões inferiores dos membros, nas patas, na região do ânus e no terço proximal da face ventral da cauda. As marcações castanhas muito extensas não devem ser almejadas. A trufa e as unhas são pretas nos cães pretos, marrons ou pretos nos chocolate, cinza nos cinzentos e nos brancos, podendo ser cor de carne, porém, não desejável. Nos brancos é preferível trufa e unhas pretas. Nos unicolores e nos brancos bicolores, exceto os brancos, marcas brancas não são desejáveis, entretanto, as pintas brancas no antepeito são toleradas.
c)TECKEL ARLEQUIM: a pelagem é marrom claro, cinza acastanhado, às vezes até branca, com malhas irregulares de contorno pouco marcado de cor cinza escuro, castanho, amarelo avermelhado ou preto, malhas grandes são indesejáveis. É desejável que nem a cor clara nem a escura predominem.
O Teckel poderá ser também tigrado, de cor vermelha ou amarela com riscas escuras. A cor do nariz e das unhas é a mesma dos unicolores e dos bicolores.
d) PÊLO: curto, duro brilhante, assentado, revestindo todo o corpo, sem áreas de pêlos ralos. O pêlo lembra os fios de cereais na face inferior da cauda sem o aspecto de trincha ou, o inverso, parcialmente desnuda.
TECKEL PÊLO DURO
De uma forma geral, tem o mesmo aspecto do Teckel Pêlo Curto. À distância, sua silhueta deve ser a mesma.
PELAGEM: dupla (com subpêlo), fechada, dura e toda uniforme de mesmo comprimento, excetuando o focinho, guarnecido de bigodes, supercílios espessos e na cauda, onde a pelagem é bem rica, os pêlos, de comprimento maior, encurtam-se para a ponta, sem formar franjas. Nas orelhas, o pêlo é mais curto, quase raso, harmonizando-se aos do tronco.
COR: todas são admitidas para a pelagem, trufa e unhas, sendo tolerada, mas indesejável, uma mancha branca no antepeito.
FALTAS: tudo o que o descaracteriza.

pelagem macia, curta ou longa em qualquer parte do corpo;
pêlos longos distribuídos irregularmente por todos os lados;
pelagem crespa ou ondulada; cauda franjada.
TECKEL PÊLO LONGO
As características que o diferenciam do Teckel Pêlo Curto residem somente na pelagem longa e sedosa que lembra a do Setter Irlandês.

Deve ser mais longa nas orelhas, formando uma excepcional franja, nos membros e na linha inferior do pescoço, tronco e cauda, em cuja face ventral, atinge seu maior comprimento.

A cor da trufa e das unhas é a mesma dos Teckel Pêlo Curto.
DESQUALIFICAÇÕES:
1 - prognatismo, prognatismo superior
2 - carpos desviados para frente
3 - ombros soltos
4 - cauda curta
5 - peito fraco
6 - monorquidismo; criptorquidismo.
FALTAS GRAVES (que impedem qualificação acima de MUITO BOM): constituição fraca; muito pernaltas ou que se arrastam; corpo caído entre os ombros; movimentação pesada ou desajeitada; dedos virados para dentro ou para fora; patas abertas; dorso selado ou carpeado; garupa mais alta que a cernelha; peito muito fraco; linha inferior muito esgalgada como um Greyhound; posterior pouco musculoso; garupa fraca; anteriores e posteriores mal angulados; jarretes de vaca; pernas tortas; olhos azuis em cães de cores que não o cinza ou os malhados; má pelagem.
FALTAS SECUNDÁRIAS (que impedem a qualificação de EXCELENTE): orelhas mal inseridas; viradas para fora; estreitas, pontudas ou dobradas; stop pronunciado; maxilar fraco, muito pontudo; "dentes de cinomose"; cabeça muito larga e curta; olhos esbugalhados, olhos perolados nos cães cinza ou malhados, olhos insuficientemente escuros nas demais cores; barbela; pescoço curto, pescoço de cisne, pescoço longo; pelagem muito fina ou muito rala, pelagem trimada nos Teckel Pêlo Duro; cães com peso de 9 quilos; muito junto ao chão (distância deve ser no mínimo 1/3 da altura da cernelha do cão).
VARIEDADES: três são as variedades quanto à natureza do pêlo:
1º TECKEL PÊLO CURTO;
2º TECKEL PÊLO DURO.
3º TECKEL PÊLO LONGO.
O padrão do Teckel Pêlo Curto se aplica às duas outras variedades, salvo no que concerne ao pêlo. O Talhe do Teckel se subdivide em três, nas três variedades de pêlo.
1º TECKEL STANDARD: peso máximo 9 quilos, sendo ideal entre 6,5 a 7 quilos.
2º TECKEL ANÃO: perímetro torácico, medido atrás dos ombros, de 35 cm, máximo; peso máximo 4 quilos, aos 18 meses.
3º TECKEL TOY: perímetro torácico, medido atrás dos ombros, de 30 cm, máximo; peso 3,5 quilos, aos 18 meses.
NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

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