quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Castelos (Shiro) do Japão

Curiosidades da Cultura Japonesa...

Os castelos têm uma longa história no Japão, tanto que a palavra correspondente em japonês, shiro, já foi mencionada no ano 720 na obra Nohon Shoki (Crônicas do Japão), o primeiro relato da história daquele país. Como em outros países, os castelos no Japão forma constituídos com duas finalidades principais.

A primeira foi para fins de defesa: senhores feudais construíam fortalezas onde pudessem se retirar durante um ataque. O segundo objetivo de um castelo era pura ostentação: uma forma de um senhor feudal exibir riqueza e poder. Durante o período de guerra entre senhores feudais pela disputa de territórios, literalmente centenas de castelos foram erguidos em todo o Japão. Para proteger os territórios que ocupavam, os senhores feudais passaram a construir castelos cada vez maiores e mais complexos.
O primeiro dessa geração de castelos mais fortificados foi o Azuchi_jô, construído por Oda Nobunaga, em 1576. De simples fortaleza militar, os castelos foram se tornando centros administrativos e passaram a atrair moradores em volta. A construção de castelos levou ao desenvolvimento de muitas das grandes cidades do Japão de hoje, inclusive Tóquio.
O período de guerra chegou ao fim em 1615, quando Tokugawa leyasu unificou o país sob um só governo. Com isso, a importância dos castelos diminuiu, mas eles se mantiveram como símbolos de autoridade. Com a restauração Meiji, em 1868, o novo regime adotou uma lei determinando a demolição das indesejáveis relíquias do feudalismo.
Até 1875, foram desmantelados mais de 2/3 dos 170 castelos que havia no Período Edo. Depois disso, outros castelos forma destruídos por incêndio, terremotos e durante a Segunda Guerra. Por outro lado, o renovado interesse pela história e pela preservação da memória levou à restauração de muitos antigos castelos. Hoje, 37 castelos no país são protegidos pelo governo como "importantes propriedades culturais" ou "tesouros nacionais". Eles viraram centros de turismo, embora poucos tenham partes originais dos antigos castelos.





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