quinta-feira, 31 de março de 2011

Europeus fornecem a mais exata imagem da gravidade na Terrra


Dados enviados por satélite à ESA (Agência Espacial Europeia), durante dois anos, possibilitaram o estudo preciso da gravidade do planeta Terra de uma forma inédita.

Os cientistas agora detêm um dos mais exatos modelos geoide (forma verdadeira do nosso planeta, que não é totalmente arredondado) do lugar onde vivemos.
 
Cientistas agora detêm um dos mais exatos modelos do planeta Terra, que não é totalmente arrendondado.

A imagem foi divulgada nesta quarta-feira durante uma conferência em Munique (Alemanha) -- para ver uma versão animada, acesse aqui.

O geoide é uma superfície projetada apenas se considerando sua gravidade, sem a ação de marés e correntes oceânicas.

O modelo serve como referência para medir a movimentação dos oceanos, a mudança do nível do mar e a dinâmica do gelo, o que pode abrir precedente para entender com maior profundidade as mudanças climáticas.

Além desses dados oceanográficos, também servirá para estudo da estrutura interna do planeta como, por exemplo, os processos que levam à formação de terremotos de grande magnitutude como o que atingiu o Japão em 11 de março.

Do espaço, é praticamente impossível para os satélites observarem a dinâmica dos tremores visto que o movimento das placas tectônicas ocorrem abaixo do nível dos oceanos.

Contudo, explica a ESA em seu site, os tremores costumam deixar um "rastro" na gravidade do planeta, o que pode ajudar no estudo do mecanismo de um terremoto e na sua detecção prévia.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/

Insatisfação no trabalho: salário e falta de reconhecimento são principais fatores


Você sabia que o Brasil é o segundo país mais estressado do mundo, segundo pesquisas? Só perde para o Japão. A causa? Trabalho! No Mais Você desta terça-feira, 29 de março, Ana Maria Braga debateu o estresse profissional com a especialista em Recursos Humanos Silvana Casé. “As pessoas não reivindicam pelo medo de perder o emprego. A pessoa não reclama por medo de parecer chato diante o chefe. O problema maior é a chefia”, disse. Silvana informou que 65% das demissões não são feitas pela empresa, mas pelo chefe. “Existe o pavor do chefe. Temos muito chefe e pouco líder”, disse.

Para Silvana, os profissionais se sentem intimidados pelos chefes e têm medo de serem mal vistos se tocarem no assunto salário. No entanto, a falta de reconhecimento é o maior causador da insatisfação no trabalho. “É a falta de perspectiva de uma promoção na companhia”, analisou. “O bom chefe é o que respeita e ouve, entende seu funcionário e sabe que naquele momento ele precisa de atenção. Muitos chefes não dão nem sequer a oportunidade. Muitas vezes até comentam sobre isso com outras pessoas e criam um clima que afasta grandes talentos das companhias”, disse.

Isso não é papo de final de expediente não. É mais sério do que a gente pensa. Mas tem como resolver! Nádia Bochi mostrou uma empresa em que os executivos podem fazer ainda consultas com a nutricionista durante o horário do trabalho. Tem também a paradinha para a ginástica laboral. no escritório mesmo. São dez minutos de alongamento e exercícios leves.

Identifique o seu problema e saiba como agir

INSEGURANÇA

SINTOMAS: Queda de produtividade e motivação. Esses fatores levam ao presenteísmo - quando o profissional está no escritório, porém seu rendimento é baixo -, pois a pessoa está mais preocupada com a manutenção do emprego do que com a qualidade do que faz.

COMO SAIR DESSA: Converse com os colegas e avalie o ambiente para entender se a insegurança é real ou uma paranóia. Se a instabilidade existir, a melhor saída é não se deixar afetar pelo clima ruim. Concentrando-se em seu trabalho, você fica bem com o chefe e rende mais.

SOBRECARGA DE TRABALHO

SINTOMAS: Nervosismo, irritabilidade e insônia. Uma bomba-relógio de estresse que desencadeia doenças cardíacas e gastrointestinais. Os danos para a saúde se refletem em baixa produtividade e falta de criatividade.

COMO SAIR DESSA: Não deixe de conversar com seu superior para negociar a diminuição da sobrecarga, estabelecer prazos realistas e priorizar as atividades a serem concluídas. Fora do escritório, praticar um esporte três vezes por semana vai fazer uma grande diferença para sua qualidade de vida.

SENTIR-SE DESVALORIZADO

SINTOMAS: Baixa na autoestima e insatisfação com a empresa. Isso acontece quando você faz um ótimo trabalho e não recebe o devido reconhecimento.

COMO SAIR DESSA: Nas reuniões de feedback, mostre para seu chefe os projetos dos quais você se orgulha de ter realizado e pergunte se você mereceria ser premiado por isso. Descubra com seu gestor o que é necessário fazer para ter uma bonificação. Aos líderes, um conselho: pequenas atitudes ajudam a equipe a se sentir recompensada. Elogios sinceros e um café da manhã para comemorar o cumprimento de metas estimulam o time. Parece besteira, mas faz uma grande diferença.

CONFLITOS COM CHEFE OU COLEGAS

SINTOMAS: Isolamento, irritabilidade, estresse alto e depressão.

COMO SAIR DESSA: Nunca leve para o lado pessoal. O ideal é avaliar friamente a situação para entender qual é a gravidade do conflito. Você se sentiu exageradamente traído ou sua insatisfação tem fundamento? Se achar que tem razão, converse sobre a situação com o colega de trabalho que o magoou. Ficar remoendo o problema vai minar ainda mais sua energia. Os conflitos continuam? Procure ajuda para resolvê-los. Fale com seu chefe ou com uma pessoa de confiança dentro da empresa.

ESTAR NO CARGO OU EMPRESA ERRADA

SINTOMAS: Falta de significado no trabalho. Se os valores da empresa não batem com os seus, surge um conflito interno entre o que você gostaria de fazer e o que precisa fazer para garantir sua sobrevivência.

COMO SAIR DESSA: Converse com a liderança ou com o RH para uma eventual realocação. Buscar uma atividade que o interesse em outra área pode ser a solução. Se o problema for com a cultura da empresa, não tem jeito. O ideal é mudar de emprego e encontrar um lugar que tenha valores semelhantes aos seus.


Fonte: Mais Você

Ovelha dá à luz um “cachorro”


Uma cena inacreditável aconteceu sob os olhos do pastor Liu, na China. Ele estava cuidando de sua criação no pasto quando viu um filhote, que havia acabado de nascer, sendo lambido por uma de suas ovelhas, como se ela fosse a mãe do bebê.

Segundo o jornal britânico Metro, Liu tentava acreditar que o bichinho era uma ovelha, mas o animal era muito diferente do que já havia visto. “Parecia tão estranho, como um cruzamento entre uma ovelha e um cachorro”, disse Liu.

O pastor, que cuida de ovelhas há 20 anos, afirma nunca ter visto nada como aquilo. Ainda de acordo com ele, mesmo tendo pelagem como de ovelha, o animal brinca e tem características físicas de um cão.

Especialistas do Centro de Tecnologia Pecuária de Xi'an City disseram que é impossível a uma ovelha parir um cachorro e que o filhote é, provavelmente, um cordeiro anormal. Será?

Fonte: PetMag

Cobra invade casa pelo vaso sanitário





Uma cobra apareceu dentro da privada em um casa no Malauí. O animal, de dois metros, foi encontrado por uma criança de sete anos quando entrava no banheiro.


Especialistas em animais selvagens acreditam que a cobra seja um animal de estimação de algum vizinho e tenha usado a rede de esgotos para procurar comida. “As pessoas compram este tipo bicho quando eles ainda são pequenos e não esperam que eles cresçam tão rapidamente e tentam expulsá-los de casa pelo encanamento” disse um dos peritos.

Fonte: PetMag

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Kakakakakakaka
Cuidado onde senta hein?!
Kakakakaka

Brasil doa US$ 500 mil e Japão agradece


O Brasil irá doar US$ 500 mil para o Japão. O dinheiro será destinado para as atividades humanitárias emergenciais às vítimas do terremoto.

A pedido do governo japonês, a doação deve ser revertida para a Cruz Vermelha do Japão, que se incumbirá de comprar alimentos, água, medicamentos, roupas e montagem de abrigos provisórios.

O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, conversou anteontem com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Takeaki Matsumoto, que agradeceu a ajuda.

O agradecimento ao povo brasileiro, em especial à comunidade nikkei, também foi manifestada pelo primeiro-ministro Naoto Kan, em resposta ao manifesto de solida-riedade apresentado pelas entidades Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social, Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil, Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo, Aliança Cultural Brasil-Japão e Câmara de Comércio e Indústria Japonesa no Brasil.

Através do Consulado Geral do Japão em São Paulo, o primeiro-ministro escreveu: “Agradeço sinceramente a calorosa mensagem de solidariedade que acabo de receber de Vossas Senhorias, em nome das cinco entidades nikkeis, que representam, por motivo do terremoto ocor-rido no Oceano Pacífico, ao largo da região Nordeste do Japão. O governo do Japão está disposto a empenhar todos os esforços, juntamente com as comunidades locais e com toda a nação, buscando superar a situação crítica”.

Fonte: http://www.saopauloshimbun.com

Brasileiros enfrentam filas no Consulado e nos aeroportos para sair do Japão





O terremoto seguido de tsunami, além da ameaça constante de um desastre nuclear, foi demais para alguns brasileiros - até mesmo aqueles que vivem há décadas no Japão e já estavam acostumados aos abalos sísmicos. Assustados, correm contra o tempo para acertar sua situação e buscam embarcar o mais rápido possível para o Brasil.


O Consulado brasileiro em Tóquio vem atendendo, na última semana, pelo menos 200 pessoas por dia para regularizar seus documentos. Devido à grande demanda, o órgão anunciou que ficará aberto hoje e na segunda-feira, das 9 às 14 horas, somente para emitir e renovar passaportes e fazer o registro de nascimento de crianças brasileiras. A partir de terça-feira, o atendimento voltará ao normal.

Quem conseguir a regularização, também encontrará problemas em todos os aeroportos do Japão, que estão lotados de estrangeiros e, alguns japoneses, querendo deixar o país. Segundo informações das companhias aéreas, só no final deste mês haverá passagens disponíveis para o Brasil. Para evitar tumulto, as autoridades aeroportuárias japonesas estão pedindo para as pessoas que não têm passa-gem para não se dirigirem aos aeroportos. Não há previsão de normalização dos serviços. Para piorar, a maioria dos aeroportos japoneses tem reservas de combustível somente para os próximos 10 dias, segundo a primeira avaliação da Associação Internacional de Transporte Aéreo.

Em entrevista ao São Paulo Shimbun, o representante da Sanshin Trading, Jorge Koshima, que faz o transporte de pertences do Japão para o Brasil, de navio, confirma que a procura cresceu. “Aumentou sim, mas também não adianta as pessoas se precipitarem porque não está fácil embarcar”, avisa. Sobre a entrega de serviços já contratados, Koshima admite que pode haver atrasos. “O Japão está com problema de falta de diesel, o que pode atrasar o envio. Mas contamos com o en-tendimento dos nossos clientes, caso aconteça”, afirma.

Com um problema atrás do outro, cresce a aflição de parentes que não estão conseguindo contato com pessoas no Japão. É o caso de Larissa Yakane, que não tem notícias dos avós e das tias há três dias. “Assim que aconteceu o terremoto, eles entraram em contato por e-mail, falando que, apesar de estar longe do lugar aonde aconteceu tudo, eles queriam voltar porque estava tendo um terremoto atrás do outro. Mas agora eles não respondem mais”, conta ela, dizendo que os familiares estão em Gifu.

Fonte: http://www.saopauloshimbun.com/

quarta-feira, 30 de março de 2011

Viva as Graças do dia!!!


Viva todas as graças que Deus te deu hoje. A graça não pode ser economizada. Não existe um banco onde depositamos as graças recebidas, para utilizá-las de acordo com a nossa vontade. Se você não usufruir destas bênçãos, irá perdê-las irremediavelmente.

Deus sabe que somos artistas da vida. Um dia nos dá forma para esculturas, outro dia pincéis e tela, outro dia nos da uma pena para escrever. Mas jamais conseguiremos usar forma em telas, ou penas em esculturas. A cada dia, o seu milagre. Aceite as bênçãos, trabalhe, e crie suas pequenas obras de arte hoje.

Amanhã você receberá mais.


Paulo Coelho

Cão é resgatado após ficar nove horas preso em toca de coelho


Um cão foi resgatado na semana passada em Shrewsbury, no Reino Unido, após ficar nove horas preso em uma toca de coelho a 1,5 metro de profundidade. O cachorro ficou entalado na toca após perseguir um coelho, segundo o jornal inglês "Shropshire Star".


A dona Kay Barnes, de 32 anos, passou mais de duas horas tentando resgatar o cachorro antes de avisar o serviço de emergência na quinta-feira. Uma equipe com dez bombeiros participou do resgate. Após mais de três horas, eles conseguiram localizar e resgatar o cão.

Fonte: G1

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Esses pequenos sempre aprontando!!! rs

COMO AJUDAR AS VÍTIMAS DO TERREMOTO


BANCO DO BRASIL
Conta 100.449-9
Fundo Comunidade Brasileira – FCB
Em todas as agências e subagências também são aceitos alimentos não perecíveis, agasalhos, cobertores (novos e, se usados, devem ser lavados) ALIMENTOS NÃO PERECÍVEIS

Itaú Unibanco S.A.
São duas contas disponíveis para fazer os donativos. Uma no próprio Itaú, e outra através do Resona Ginko
Agência Tokyo
Número da conta: 700215
Nome da conta: Itau Unibanco Ajuda Tohoku

Resona Ginko / りそな銀行
Sunrise Shiten 941 / サンライズ支店941
Futsu yokin 1994768 / 普通預金1994768
Itau Unibanco Ginko Tokyo Shiten / イタウ・ウニバンコギンコウトウキョウシテン

CRUZ VERMELHA
Depósito para The Japanese Red Cross Society
Banco: Sumitomo Mitsui Banking Corporation
Agência: Ginza
Conta 8047670 (Ordinary Account)
SWIFT Code: SMBC JP JT
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone no free dial (ligação gratuita) 0570-009595 em japonês.

Centro Internacional de Nagoya
Yuucho Ginkou 00170-6-518 Chuo Kyodo Bokinkai Touhoku Kantou Daishinsai Gienkin
Mitsubishi Tokyo UFJ Ginkou Honten Futsuu Kouza 0031265 Shakai Fukushi Houjin Chuo Kyoudou Bokinkai

Na Caixa Donativa instalada à disposição, no terceiro andar e no quarto andar do prédio do Centro Internacional. Os donativos serão mandados ao Chuo Kyodo Bokinkai中央共同募金会 .
Em Nagoya, estão instaladas caixas donativas nas Sub-prefeituras, Centro de Estudos Vitalícios, Estações de metrô, Hospitais Municipais, Castelo de Nagoya, Aquário do Porto de Nagoya, Museu de Arte da Cidade, etc. Também os donativos estão sendo recolhidos nas Associações de Bem-Estar Social.

BUNKYO – Associação Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social
CNPJ: 61.511.127/0001-60
Banco Bradesco: agência 0131-7, conta corrente 112959-7
Banco Santander: agência 4551, conta corrente 13090004-4
Informações por e-mail (contato@bunkyo.org.br) e telefone 0xx11- 3208-1755

KENREN – Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil
CNPJ: 46.568.895/0001-66
Banco do Brasil – agência 1196-7, conta corrente 29921-9
Informações pelo e-mail (info@kenren.org.br) e telefone 0xx11-3277-8569, 0xx11-3277-6108 e 0xx11-3399-4416

ENKYO – Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo
CNPJ: 60.992.427/0001-45
Banco Bradesco agência 0131-7, conta corrente 131.000-3
Informações pelo e-mail (enkyodiretoria@enkyo.org.br) e telefone 0xx11-3274-6482, 0xx11-3274-6484, 0xx11-3274-6489 e 0xx11-3274-6507
Algumas províncias recebem e encaminham materiais de particulares para doação, como alimentos não perecíveis, leite em pó, água, leite em pó, fralda e cobertor.
Província de Nagano
Sede do Centro de Prevenção contra Calamidades (Saigai Taisaku Shien Honbu)
Tel: 026-235-7410

Província de Fukui
Departamento de Previdência (Chiiki Fukushika)
Tel: 0776-20-0326

Província de Kochi
Sede de Medidas de Prevenção contra Calamidades (Saigaitaisaku Honbu Shien Team)
Tel: 088-823-9018

Província de Tokushima
Departamento de Prevenção contra Calamidade do Terremoto de Nankai (Nankai Jishin Bosaika)
Tel: 088-621-2297

Província de Okayama
Departamento de Vida e Trânsito(Kenmin Seikatsu Kotsuka)
Tel: 086-226-7252

Província de Saga
Centro de Controle de Calamidades (Ken Kiki Kanri Center)
Tel: 0952-25-7401

terça-feira, 29 de março de 2011

Metade da população da cidade morreu, diz brasileiro resgatado



A única família de brasileiros que vivia na cidade de Onagawa (Miyagi) foi resgatada no último sábado pelo consulado em Tóquio. A cidade, que tem aproximadamente 11 mil habitantes, foi praticamente destruída e está com metade de sua população desaparecida após o terremoto seguido de tsunami que atingiu a região no último dia 11.

“Felizmente encontramos um jornalista japonês que conseguiu passar uma mensagem ao Brasil, para a minha filha. Por meio dela, chegou ao corpo consular a notícia de que nós estávamos em Onagawa. Até então, não sabiam que existiam brasileiros lá”, disse Hilton Hanashiro, que trabalhava como operário. Ele falou com a reportagem, por meio de Skype, de um abrigo brasileiro em Kamisato (Saitama), para onde foi levado junto com a família.

Hilton contou que, após o terremoto, foi obrigado a passar a noite desabrigado, na neve, em uma montanha nas proximidades da cidade. “Eu estava no horário de trabalho na fábrica e corremos para o obrigo logo após o primeiro sinal de terremoto. Em seguida, veio o tsunami. Com o tsunami, a cidade foi destruída, todas as vias foram interditadas. A primeira noite, com neve ainda, ficamos ao relento em uma parte alta, em uma montanha. No dia seguinte, conseguimos atingir o ginásio de Onagawa”, disse. Utilizado como abrigo provisório, o ginário hoje ainda está com 2,3 mil pessoas.

Mesmo após chegar ao abrigo provisório, Hilton continuou a encontrar dificuldades. Com a destruição da cidade, não havia energia elétrica, as linhas de telefone não funcionavam e o cenário era de devastação.

“Não há iluminação, não há comunicação, a água e a alimentação são racionadas, o aquecimento não é dos melhores”, disse. “Praticamente metade da população da cidade morreu nesse acidente. A cidade tinha pouco mais de 10 mil habitantes e ficaram apenas cerca de 5 mil”, afirmou.

O resgate de Hilton e mais cinco parentes foi feito pelo consulado, com a ajuda de voluntários como o empresário brasileiro Walter Saito. Segundo ele, quando a comitiva do consulado chegou à cidade, a situação era assustadora.

“O local em que eles estavam era onde a catástrofe foi mais forte. Estavam em um lugar de muito difícil acesso e lutamos muito para chegar. Quando chegamos lá, o susto foi muito grande. Uma catástrofe. É a mesma coisa que você pegar uma caixa de madeira, colocar dentro do liquidificador e bater. Fica só o pó. Foi o que a gente viu lá das casas”, contou.

Para chamar a atenção dos brasileiros, Saito entrava nos abrigos provisórios enrolado em uma bandeira do Brasil. "Quando cheguei lá [no ginásio], o Hilton foi a primeira pessoa que me viu com a bandeira. Chegou e já me abraçou. Nunca me senti tão importante na minha vida”, disse o empresário.

Após deixar o alojamento alugado pelo consulado brasileiro em Kamisato, Hilton e sua família iriam se dirigir para Tóquio, e depois tinham a intenção de retornar a São Paulo.

Fonte: Alternativa Online

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Felizmente foi um final feliz!!!
Pelo menos Hilton e sua família sobreviveram...
Estava vendo umas fotos hoje (antes e depois) e podemos ver como o tsunami destruiu as cidades...
Fico feliz também em ver que o Consulado está ajudando as pessoas, pois precisamos, pelo menos nosso irmãos que vivem no noroeste.
Ouvi e li vários relatos de brasileiros que correram para ajudar as vítimas do terremoto seguido de tsunami.
O povo brasileiro é incrível!!!
Para ver as fotos clique aqui.
Passe o mouse sobre as fotos e irá ver o antes e depois.

Raças de Cachorro: Boxer


Características: Com sua aparência brava e agressiva, e da natureza extrovertida, e extrema docibilidade, esse cão une o útil ao agradável. Sendo alerta e corajoso, autoconfiante, forte, veloz e determinado. Possui devoção à família instinto de proteção excepcional. A afeição pelas crianças é mundialmente conhecida. Quem conhece e convive com essa raça logo percebe a sua boa índole, dócil com os familiares e desconfiado com os estranhos, sem ser agressivo, só revida se for ameaçado, por isso o Boxer leva a fama das raças de guarda mais ostensivas.


Origem: Alemanhã.

Pêlo: Curto, duro, brilhante e bem assentado.

Cor: Fulvo (dourado) ou tigrado, em diversos tons.

Grupo: Working

Porte: Grande

Altura: 53/63 cm.

Peso: 25/35 kg.

Classificação: Guarda e Companhia.


Morder garrafas PET pode machucar seu cachorro


Deixar garrafas PET ou latas de alumínio ao alcance dos bichos de estimação podem fazer você ter que levar seu cãozinho ao veterinário antes do tempo. Os cachorros, quando ficam muito tempo sozinhos em casa, tendem a ficar agitados e mordem objetos para se distrairem enquanto aguardam os donos.

“O perigo, principalmente em relação às latas de alumínio, é o de fratura dos dentes. O hábito de brincar ou roer latas podem causar fraturas dentárias que podem expor o canal e gerar dor e contaminação. Além disso, as latas em alumínio podem deixar "manchas nos dentes”, disse o veterinário especialista em odontologia animal, Alexandre Venceslau.

O veterinário alerta, também, que se deve evitar deixar objetos duros, de qualquer material, ao alcance do totó. Segundo ele, estes objetos predispõem o animal a fraturas dos dentes, traumas e lesões em tecidos moles.

Fonte: PetMag

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Bom, sinceramente quem der uma lata de alumínio para o seu cachorro roer, realmente não deve bater bem da cabeça...
É óbvio que não faz bem, não é verdade?!

Cães também podem ter diabetes





Muito comum em humanos, a diabetes também pode afetar a saúde de seu totó. Apesar do que muitos pensam, a diabetes é o disturbio hormonal mais comum nos cães. A doença é uma deficiência no hormônio insulina que diminui a capacidade do sangue de metabolizar o açúcar.


Existem dois tipos de diabetes nos cães. O tipo I é o mais comum entre os cachorros e ocorre quando o sangue não produz insulina suficiente devido à destruição das células do pâncreas que produzem o hormônio. Para controlar os níveis de açúcar no sangue do animal basta aplicar doses controladas de insulina.

O tipo II ocorre quando há quantidades suficientes de insulina sendo produzidas, mas por alguma interferencia o corpo não consegue utilizar o hormônio.

A doença atinge, principalmente, cães de meia-idade e adultos e é duas vezes mais frequente nas fêmeas. A obesidade e drogas como glicocorticóides e progestagênios podem anular o efeito da insulina e contribuir para o aparecimento da diabetes.
Sintomas

Os principais sintomas da diabetes nos cães são:

* Aumento da quantidade de água ingerida
* O cão começar a urinar mais vezes ao dia
* Perda de peso, apesar de o cão ter um bom apetite
* Desânimo
* Má condição física


Fonte: PetMag

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Well, sabiam que eu estava pensando isso estes dias?!
É sério!!!
Descobri à pouco tempo que sou diabético e esta semana estava pensando se algum de meus filhos também pudessem ter...
Ai entrei no PetMag, que eu amo de paixão, e encontrei essa matéria.
Os sintomas para humanos não é deiferente, viu?! rs

segunda-feira, 28 de março de 2011

"I'm Here" é o novo filme de Spike Jonze


Um assistente de biblioteca vive uma vida vulgar em Los Angeles até um encontro casual lhe abrir os olhos para o poder da criatividade e, em última análise, do amor. Só quando essa nova vida e esse novo amor se começam a desagregar é que ele descobre tudo o que tem para dar.


"I'm Here" é o novo filme de Spike Jonze, que acaba de ser apresentado no Festival de Sundance. Financiado pela Absolute Vodka, trata-se de uma curta-metragem de meia hora escrita e dirigida pelo realizador de "Queres Ser John Malkovich?", e protagonizada por Andrew Garfield e Sienna Guillory. O onirismo e a invulgaridade da película, habituais no cinema de Jonze, podem ser comprovados com as primeiras imagens agora divulgadas.

Trailer:

Clique Aqui e acesse o site e assista o filme.
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São mais ou menos 30 minutos de filme.
Está em inglês, mas quase não há diálogos.
Eu gostei.
Talvez não seja algo nota 10, mas gostei.
Muito bem feito.

Pesquisadores criam baterias que podem ser carregadas em segundos





Para muitos, o problema das baterias é fundamental quando se trata de gadgets. Carregar um telefone celular em pouco tempo ou um veículo elétrico no meio da estrada é fundamental, e pesquisadores da Universidade de Illinois estão trabalhando nisso.


Reduzindo a distância que os íons têm que viajar antes de chegar ao eletrodo, conseguiram reduzir o tempo de carga das baterias. Para isso eles usaram um cátodo cuidadosamente projetado, onde a produção em massa é possível, de modo que os efeitos desse trabalho poderá atingir o mercado em pouco tempo.

Com este sistema a bateria carrega até 75% da capacidade em 2,7 segundos e 20 segundos para chegar a 90%. Em uma bateria comum chegaria a 75% em 1 minuto, e 90% em dois minutos. Sem dúvida, um tempo excelente.

Fonte: FayerMayer Brasil

Fotografia: Andrew Zuckerman

Conheçam o trabalho do fotógrafo Andrew Zuckerman. Os trabalhos dele vão de fotografias de animais até os mais famosos artistas de Hollywood.




O Jogo Machinarium


Machinarium é um jogo incrível, no qual você, utilizando apenas o mouse, deve ajudar um pequeno robô a voltar à cidade para salvar sua namorada.

O melhor jogo já feito no estilo “point and click”, apresentando bons gráficos, jogabilidade e desafios inteligentemente difíceis, mas não impossíveis de se decifrar.


O pequeno robô foi jogado no lixo e deseja voltar à cidade grande a fim de salvar sua namorada. Mas antes, ele precisa enfrentar a “Irmandade do Chapéu Preto” (Black Cap Brotherhood). Sua missão será difícil, pois ele precisará brular a segurança de toda a cidade para alcançar seu objetivo.


Para jogar basta usar o mouse, dispensando a necessidade de decorar milhares de comandos complexos de teclado. Basta apontar o mouse e clicar para fazer com que o robô interaja com o cenário.

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Comprei o jogo na Apple Store esta semana...
O que me chamou a atenção inicialmente foi o desenho, muito bem feito.
Estou gostando bastante... rs
Acho que vale à pena!!!

Vídeos Paródia de Madonna



domingo, 27 de março de 2011

Mercado de Nagoya recebe 75 quilos de alface com radiação


As autoridades japonesas identificaram um nível elevado de iodo radioativo em uma alface de folha roxa (do tipo sunny), produzida na região de Ibaraki, ao sul de onde está a usina de Fukushima, onde houve os acidentes nucleares. Porém, as autoridades afirmaram que não há risco à saúde humana.

A verdura foi encontrada no mercado municipal de Nagoia (Aichi), de onde seria distribuída para outros pontos da cidade. Mas o departamento de Higiene do governo da província ordenou a eliminação de todos os 75 quilos de alface contaminados.

O porta-voz do governo, Yukio Edano, fez neste sábado mais apelos à população para que tenha calma e garantiu que o nível de contaminação existente no país não ameaça a saúde. As autoridades japonesas interditaram a venda de mais de uma dezena de legumes e de leite. Os produtos oriundos de quatro regiões próximas da central de Fukushima estão proibidos no país.

O primeiro-ministro Naoto Kan ordenou também que fossem feitos testes em seis outras regiões. Vários países, entre os quais os Estados Unidos, Austrália, Canadá, Rússia e Taiwan, e os 27 que integram a União Europeia, anunciaram restrições à importação de produtos frescos japoneses.

Paralelamente, pelo terceiro dia consecutivo, os especialistas identificaram contaminação de radioatividade na água canalizada de Tóquio. Mas as autoridades informaram que está liberado o consumo até mesmo para crianças e bebês.

Na última semana, os níveis registrados na capital levaram as autoridades a pedir que os moradores da capital evitassem a água da torneira. Foram distribuídas 240 mil garrafas às famílias de 80 mil bebês de Tóquio e cinco outras cidades vizinhas.

Fonte: Alternativa Online

Como Surgiu o Chocolate


Quando aportou no México, em 1519, o conquistador espanhol Hernán Cortés teve uma grande surpresa.

Em vez de ser recebido por hostis soldados aztecas, prontos a defender o seu território, ele foi coberto de presentes, oferecidos pelo imperador Montezuma.

Para os nativos, Cortés era nada menos que Quetzacóatl, o deus dourado do ar que, segundo a lenda, havia partido anos antes, prometendo voltar algum dia.

De acordo com a crença, Quetzacóatl tinha plantado cacaueiros como uma dádiva aos imperadores.

Com a semente extraída da planta, acrescida de mel e baunilha, os aztecas confeccionavam uma bebida considerada sagrada, o tchocolat. Para o povo azteca, o ouro e a prata valiam menos que as sementes de cacau - a moeda da época.

Dez sementes compravam um coelho; cem, uma escrava.

De volta a Espanha, em 1528, Cortés levou consigo algumas mudas de cacaueiro, que resolveu plantar pelo caminho.

Primeiro nas Caraíbas - no Haiti e em Trinidad - e, depois na África.

Chegando à Europa, ofereceu a Carlos V um pouco da bebida sagrada azteca, o bastante para que o rei de Espanha ficasse extasiado.

Não tardou que o tchocolat se tornasse apreciado por toda a corte. Graças às plantações iniciadas por Cortés, o seu país pôde manter o monopólio do produto por mais de um século.

A receita, aprimorada com outros ingredientes (açúcar, vinho e amêndoas), era guardada em segredo pelos zelosos espanhóis.

Apenas mosteiros previamente escolhidos eram autorizados a produzir o tchocoat, já com o nome espanhol chocolate.

Pouco a pouco, porém, os monges passaram a distribuí-lo entre os seus fiéis.

O chocolate era uma pasta espessa e de gosto amargo, apesar do açúcar que lhe haviam adicionado os espanhóis.

Foi justamente para amenizar a inconveniência da massa granulada, difícil de digerir, que o químico holandês Conraad Johannes van Houten começou a interessar-se por um novo método de moagem das sementes. Em 1828, Van Houten inventou uma prensa capaz de eliminar boa parte da gordura do vegetal.


Como resultado, obteve o chocolate em pó, solúvel em água ou leite e, conseqüentemente, mais suave e agradável ao paladar.

Mas isso não era tudo. Faltava saber o que fazer com a gordura sólida que sobrava da prensagem.

A resposta seria dada somente 20 anos depois, pela empresa inglesa Fry & Sons.

Os técnicos da indústria adicionaram pasta de cacau e açúcar à massa gordurosa e confeccionaram a primeira barra de chocolate do mundo - tão amarga, porém, quanto a bebida que lhe deu origem.

Tempos depois, o suíço Henri Nestlé (1814-1890) contribuiu para que o doce começasse a parecer-se com as tabletes de hoje. De uma das suas experiências resultou um método de condensação do leite, processo até então desconhecido, que seria utilizado em seguida por outro suíço, Daniel Peter (1836-1919).

Fabricante de velas de sebo, Peter passou a interessar-se pela produção de chocolates quando percebeu que o uso do petróleo para iluminação estava, aos poucos, minando a sua fonte de renda.

Por sorte, ele morava no mesmo quarteirão de Nestlé e, ao saber da sua descoberta, ocorreu-lhe misturar o leite condensado para fazer a primeira barra de chocolate de leite.

Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com

A Lenda da Biblioteca de Alexandria e sua História


A lenda da biblioteca

A biblioteca de Alexandria é uma lenda. Não um mito, mas uma lenda. A destruição da biblioteca do mundo antigo foi recontada muitas vezes. Muita tinta foi derramada, antiga e moderna, sobre os 40.000 volumes abrigados nos depósitos perto do porto, que foram supostamente queimados quando Julius Caesar incinerou a frota do irmão de Cleopatra. A figura de Hypatia, uma matemática, sendo arrastada de sua carruagem por uma multidão de monges pagões e queimada viva em cima dos restos da biblioteca encontram seu lugar na lenda também. Contudo quando nós soubermos de muitos boatos da destruição "da biblioteca" (na verdade, havia ao menos três bibliotecas diferentes que coexistiam na cidade), e se sabe hoje de escolas inteiras em Alexandria e o scholarship, existem poucos dados sobre as localizações, disposições, terras arrendadas, organização, administração, e estrutura física do lugar.

Fundação
Demetrius de Phaleron

A primeira menção que existe da biblioteca está na letra de Aristeas (180-145 AC), um estudioso judeu abrigado na biblioteca que documentou a tradução do Septuaginto para o grego por setenta e dois rabinos. Esta maciça produção foi comissionada por Demetrius de Phaleron sob seu patrono, Ptolomeu I. O próprio Demetrius era uma ex-tirano de Atenas, e um sábio da primeira geração de Peripaticos. Isto é, era um dos estudantes de Aristóteles junto com Theophrastus e Alexandre, O grande. Demetrius, que foi posto no poder de Atenas com a ajuda de Alexandre, deu suporte para que Theophrastus findasse um Lyceum para os estudos de seu mestre, feito nos moldes da academia de Platão. Depois que Ptolomeu I ganhou o reinado sobre o Egito conquistado devido às vitórias de Alexandre, Theophrastus recusou o convite do Faraó em 297 AC de ensinar o filho de Ptolomeu do tutor, recomendando Demetrius, que tinha sido dirigido recentemente para fora de Atenas em conseqüência do conflitos político entre os sucessores de Alexandre.
Precedentes para o museu

De acordo com Aristeas, Demetrius recomendou a Ptolomeu o recolhimento de uma coleção dos livros sobre reinos e governos, do estilo de filósofo-reis de Platão, e além disso recolher livros dos povos de todo o mundo sobre comercio e sociedade. Demetrius deve também ter ajudado a fundar um museu no capital de Ptolomeu, Alexandria, um templo dedicado a Musas. Este não era o primeiro templo dedicado aos patronos divinos das artes e das ciências. Entretanto, como vinha fazendo a meio-século após o estabelecimento do academia de Platão, o Lyceum de Aristóteles, e a escola de Epicurus, e localizado em um centro rico do comércio internacional e de troca cultural, do lugar e do tempo eram maduro para que tal instituição florescesse. Os sábios foram convidados a realizar lá as atividades Peripaticas da observação e da dedução na matemática, na medicina, na astronomia, e na geometria; e a maioria das descobertas do mundo ocidental foram gravadas e debatidas lá pelos 500 anos seguintes.

O Museu

Os arqueólogos não descobriram as fundações do museu, embora escavaram parcelas da "da biblioteca filha" no templo próximo de Serapis. Das fontes preliminares dispersadas estas parecem muito relativamente desobstruídas: estava no setor de Brucchium (nordeste) da cidade, ou provavelmente junto às terras do palácio. Foi cercado por cortes, por jardins, e por um parque zoological que continha animais exóticos das partes longínquas do império Alexandrino. De acordo com Strabo, em seu coração existia um Salão grande e um salão com uma abobada circular (talvez romano?) com um observatório em seu terraço superior; as salas de aula cercavam-no. Isto é muito similar à disposição do Serapeum, que foi começado por Ptolomeu II e terminado por seu filho. Os 30-50 sábios estimados provavelmente foram abrigados permanentemente lá, alimentados e financiados provavelmente pela família real primeiramente e, mais tarde, de acordo com um papiro romano adiantado, pelo dinheiro público.

As Pilhas

As prateleiras físicas da biblioteca podem ter estado em um dos salões circulares de aulas ou no jardim, ou pode ter sido abrigado no Grande Salão central. Consistiam de buracos onde eram enfiados os pergaminhos, onde os melhores eram revestidos de linho ou de couro. As peles de pergaminhos vieram a moda depois que Alexandria parou de exportar papiro em uma tentativa de estrangular sua biblioteca rival mais nova, criada por Seleucidio em Pergamon. Nas épocas romanas, os manuscritos começaram ser escritos no formulário do codex (livro), e começaram a ser armazenados nas caixas de madeira chamadas armaria.


Desenvolvimento da biblioteca
O Septuaginto

Aristeas, escrevendo 100 anos após a criação da biblioteca, escreve que Ptolomeu deu a Demetrius a tarefa de recolher livros e pergaminhos, assim como supervisionar o esforço maciço de traduzir trabalhos de outras culturas para o grego. Este processo começou com a tradução do Septuaginto, o Velho Testamento, para o grego, projeto para o qual Ptolomeu empregou 72 rabinos devido a sugestão de Demetrius.

Aquisição dos livros

No tempo de Demetrius, as bibliotecas gregas eram geralmente coleções dos manuscritos particulares, tais como a biblioteca de Aristóteles que continha os seus próprios e outros trabalhos. Os templos de Egito tiveram freqüentemente prateleiras que continham uma variedade de textos religiosos e oficiais, como determinados museus no mundo grego. Foi a grande ambição de Ptolomeu I de possuir toda a literatura sabida do mundo que fez possível a realização dessa coleção idiosincriatica de livros criando assim uma verdadeira biblioteca. John Tzetzes escreve diversos séculos mais tarde que Callimachus catalogou 400.000 pergaminhos mistos (provavelmente aqueles que continham mais de um capítulo) e outros 90.000 não-mistos. Os métodos dos sucessores de Ptolomeu para conseguir seu objetivo eram certamente originais. Ptolomeu III escreveu uma letra "aos lideres de todo o mundo" pedindo seus livros emprestados. Quando Atenas emprestou os textos de Eurípides, Aeschylus, e Sófocles, ele teve-os copiados, retornados as cópias, e mantidos os originais. Supostamente, todos os navios que pararam na porta de Alexandria foram procurarados por livros, os quais tiveram o mesmo tratamento. Assim o termo "biblioteca de navio" para algumas peças da coleção abrigada no museu. Este procedimento não ortodoxo inspirou ao menos o primeiro trabalho sistemático de arquivação dos textos clássicos, sem o qual nenhum dos autores teria sobrevivido.

Os Primeiros Bibliotecários

Quando Demetrius era um converso de Serapis e assim provavelmente de um oficial do novo culto Grego-Egipcio inventado por Ptolomeu, o Serapeum não havia sido construído quando se deu a sua morte e não é recordado nem como o bibliotecário dessa instituição nem no museu. O primeiro o bibliotecário de que se tem registro era Zenodotus de Ephesus, que teve esse trabalho desde o fim do reino de Ptolomeu I até 245 A.C. Seu sucessor foi Callimachus de Cyrene era talvez o bibliotecário mais famoso de Alexandria, pois criou um catalogo de 120,000 pergaminhos chamado de “tabela de Pinakes”. Não era de forma alguma compreensivo, mas funcionava mais como um índice. Apolônio de Rhodes, seu rival mais jovem e escritor do notório épico, Argonautica, foi o sucessor de Callimachus. Erastóstenes de Cyrene, famoso geógrafo e matemático, sucedeu Apolônio em 235, e compilou seu "tetagmenos epi teis megaleis bibliothekeis", o “esquema das grandes estandes”. Em 195, Aristófanes ganhou a posição e atualizou os Pinakes de Callimachus. O ultimo registro de um bibliotecário foi Aristarchus de Samothrace, o astrônomo, que ganhou a posição em 180 AC e foi tirado durante lutas dinásticas entre os Ptolomeus. Enquanto a biblioteca e o museu continuaram existindo vários séculos depois, os sábios ficaram sendo chamados de “Alexandrinos” e nenhum bibliotecário foi mencionado pelo nome.


Organização

Enquanto é duvidoso que a biblioteca tenha tido uma organização sistemática, e sim de que tenham sido armazenados novos baús e prateleiras de papiros em grupos a medida que eles foram sendo adquiridos. Os Alexandrinos, a partir de Callimachus, tentaram manter registro dos pertences da biblioteca através de um catalogo de assuntos. Nisso eles seguiram a divisão do conhecimento como sugeria Aristóteles, ou ao menos seu estilo de organização que tenha caído dentro da categoria de “filosofia” em subdivisões de observações e ciências dedutivas.

Matemática

A matemática Alexandrina se preocupava a maior parte com geometria, mas sabemos de alguma pesquisa especifica em teoria numérica. Números primos eram uma fonte de fascinação no tempo dos Pitagoreanos.

Eudoxis de Cnidus, pupilo de Euclides, provavelmente trabalhou fora de Alexandria e é conhecido por desenvolver um método de integração, estudou o uso de proporções para resolver problemas e contribuiu com varias formulas para medir figuras em três dimensões. Pappus foi um dos últimos matemáticos gregos, se concentrou em números grandes e semicírculos, e também foi um importante transmissor para a cultura européia da astrologia descoberta de fontes orientais. Theon e sua filha Apatia também continuaram o trabalho em astronomia, geometria e matemática, construindo o trabalho de seus predecessores, mas infelizmente nenhum de seus trabalhos sobreviveu.

Astronomia

Astronomia não era meramente uma projeção de uma terceira dimensão numa Quarta, mesmo sendo assim que muitos cientistas gregos a classificaram. O movimento das estrelas e do sol eram essenciais para determinar posições terrestres, já que eles proviam pontos universais de referencia. No Egito, isso era particularmente vital para os direitos de propriedade, porque a indução anual do Nilo com freqüência alterava as marcas físicas no terreno e os limites entre os campos. Para Alexandria, da qual sobrevivia de exportar grãos e papiro para o resto do mediterrâneo, o desenvolvimento em astronomia possibilitou uma grande ajuda aos navegadores. Astrônomos gregos antigos concentraram-se em modelos teóricos do universo; Alexandrinos pegaram o trabalho de detalhar as observações e analisar a matemática envolvida em todas essas idéias.

Mapas do Céu

Erastóstenes, o versátil terceiro bibliotecário, juntou um catalogo completo de 44 constelações junto com seus devidos mitos, assim como uma lista de 475 estrelas fixas. Hipparchus ganhou o credito de inventar a longitude e latitude, importando o sistema circular de 360 graus da Babilônia, calculando o comprimento do ano dentro de uma precisão de 6 minutos, juntando um mapa estelar de constelações e estrelas e especulando que elas, as estrelas, tinham tanto nascimento como morte.

Esquemas do Universo

Aristarco aplicou trigonometria Alexandrina para estimar as distancias e tamanhos do céu e da lua, e também postulou um universo heliocêntrico, com o sol no centro do universo. Um colega sábio do Museu, Stoico Clinatos, acusou-o de blasfemador. Hipparchus de Bithynia, durante o reino de Ptolomeu VII, descobriu e mediu o procedimento de equinócios, e a trajetória do sol e da lua. 300 anos depois, Ptolomeu (sem relação nenhuma com a realeza egípcia) criou matematicamente seu elegante sistema de epicirculos para dar razão a geocentricidade da visão Aristoteliana, e escreveu um tratado de astrologia, ambos que depois se tornariam no paradigma medieval.

Geometria

Os alexandrinos juntaram muitos princípios geométricos de antigos matemáticos gregos, e também tinha acesso a conhecimentos egípcios e babilônicos no assunto. Esta é uma das áreas nas quais o museu se excedia, produzindo sua porção de grandes geomatros, desde sua criação. É dito que Demetrius convidou Euclides para Alexandria, e sua obra “Elementos” é conhecida como os fundamentos da geometria. Seus sucessores, notavelmente Apolônio, continuaram a pesquisa em formas cônicas, assim como Hipparchus.

Erastotenes e a Geometria Esférica: Calculando a Circunferência da Terra

O terceiro bibliotecário de Alexandria, Erastóstenes (275-194 AC), calculou a circunferência da terra com uma diferença de apenas 1%, baseado na medida da distancia entre Aswan ate Alexandria e a fração de todo o arco determinado pela diferença do comprimento da sombra ao meio dia nesses dois locais. Ele ainda sugeriu que os mares estariam conectados, que a África poderia ser circum-navegada e que a “Índia poderia ser alcançada navegando oeste da Espanha”. Finalmente, provavelmente sobre desenhos do Egito e do Oriente Médio, ele deduziu o comprimento do ano em 365 e ¼ dias e foi o primeiro a sugerir a idéia de adicionar um “dia a mais” a cada quatro anos.

Mecanica: Ciencia Aplicada

Arquimedes, o descobridor do numero pi, foi um dos primeiro sábios Alexandrinos a aplicar as teorias de movimento de geomatros e astrônomos em aparatos mecânicos. Entre as suas descobertas estão a alavanca e, como uma extensão do mesmo principio, o “parafuso de Arquimedes”, uma ferramenta para levantar água. Ele também é a figura da lenda do cientista levantando de sua banheira com o grito de “Eureka” depois de descobrir que a água é tirada de seu local com a imersão de objetos nela.

A hidráulica foi uma ciência que nasceu em Alexandria, da qual era o principio atrás do “Herói Pneumático”, um longo trabalho descrevendo muitas maquinas e “robôs” simulando ações humanas. A distinção entre a pratica e a teoria provavelmente não ocorreu a ele durante seus experimentos, que incluíam estatuas que misturavam drinques, bebiam e cantavam (através de ar comprimido). Ele também inventou o órgão de cano que mais tarde seriam usados nos “Banhos Romanos”, uma lâmpada que se auto-ajustava.

Medicina

O estudo de anatomia, que tem sua origem em Aristóteles foi conduzido extensivamente por muitos Alexandrinos, que provavelmente tinham a vantagem dos belos jardins e espécies de animais da biblioteca, alem da pratica Egípcia de mumificação. Um dos primeiros estudiosos dessa ciência, Herophilus, coletou e juntou o “Hippocratic corpus”, e embarcou em estudos próprios. Ele foi um dos primeiros a distinguir o cérebro e o sistema nervoso como uma unidade, assim como a função do coração, da circulação do sangue e provavelmente de vários outros órgãos e suas funções. Seu sucessor, Eristratos, se concentrou no sistema digestivo e os efeitos da nutrição, e postulou que os alimentos assim como os nervos e o cérebro influenciam em doenças mentais. Finalmente, no segundo século AC, Galen fez em Alexandria vastas e inúmeras pesquisas e junto com suas próprias pesquisas compilou quinze livros anatomia e a arte da medicina.


Conclusão

O Museu de Alexandria foi fundando num lugar e tempo únicos que possibilitaram seus sábios a criar sobre as técnicas dedutivas de Aristóteles e do conhecimento grego em ordem de aplicar esses métodos no conhecimento da Grécia, Egito, Macedônia, Babilônia e alem. A localização de Alexandria como um centro comercial, e como o maior exportador de material para escrever, ofereceu vastas oportunidades para o contato entre diferentes culturas e formas de pensamento. O esforço deliberado de seus sábios para juntar e analisar criticamente o conhecimento de sua época possibilitaram a primeira pesquisa sistemática de conhecimento por especialistas em novas áreas de conhecimento. Completas novas disciplinas, como gramática, preservação de manuscritos e trigonometria surgiram. Ainda, a grande coleção de documentos numa cidade Egípcia possibilitaram a transmissão de textos clássicos em árabe e hebreu, onde foram preservados por muito tempo depois que suas copias foram perdidas durante a Idade Media na Europa. Alexandria e seus primos, o Lyceum, a Academia, e a jovem biblioteca de Pergamon, foram provavelmente os protótipos de monastérios e universidades medievais. Enquanto muitos sábios modernos com freqüência se lamentam da quantidade de informações perdidas desde a queda da biblioteca, uma grande quantidade de descobertas e teorias Alexandrinas, especialmente em matemática e geometria, ainda provem um chão de trabalho para pesquisa moderna nestes campos. E Finalmente, os métodos de pesquisa, estudo, de armazenamento e organização da informação desenvolvida na Biblioteca são muitos os mesmos usados hoje em dia, apenas os pergaminhos lineares deram espaços para livros em estantes, e agora estamos vendo a transformação de livros em documentos numa mídia eletrônica.


Bibliografia

CASSON, Lionel. O Antigo Egito. Rio de Janeiro: José Olympio. 1972

CANFORA, Luciano. The Vanished Library. trans. Martin Ryle. University of California Press. Berkely: 1989.

JOHNSON, Emer D. History of Libraries in the Western World. Scarecrow Press, Inc. Metuchen: 1970.

Fonte: http://ekso.tripod.com

sábado, 26 de março de 2011

Situação de Fukushima é imprevisível, diz Japão





O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, que a situação na região onde fica a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do país, é “imprevisível”.


A afirmação foi feita duas semanas depois que uma série de explosões e vazamentos nucleares ocorreu em consequência do terremoto seguido por tsunami, no último dia 11. Segundo Kan, os esforços visam a evitar o agravamento da situação.

“A situação continua muito imprevisível. Trabalhamos para que a situação não piore. Devemos ser extremamente vigilantes”, afirmou Kan, referindo-se ao fato de quatro dos seis reatores de Fukushima terem sido danificados devido à paralisação do sistema de refrigeração.

Evacuados das áreas ao redor do danificada usina nuclear de Fukushima estão reunidos em um abrigo domingo, 20 de março de 2011, em Fukushima, Japão. Radiação infiltrou-se na oferta de alimentos, com espinafre e leite, tanto quanto 75 milhas (120 km), mostrando os níveis de iodo em excesso dos limites de segurança. Minúsculas quantidades estão sendo encontrados na água da torneira em Tóquio e chuva e poeira em uma área maior. (AP Photo / Wally Santana)

A ameaça de contaminação por radiação levou as autoridades japonesas a adotar uma série de medidas, como proibir quem mora na região da usina de sair de casa em um raio de 20 quilômetros, limitar o uso da água de torneira, proibir a ingestão de leite e evitar o consumo de alimentos produzidos nessa área.

A empresa que administra a usina, a Tokyo Electric Power (Tepco), reconheceu hoje que as operações de refrigeração dos reatores avançam lentamente por causa dos riscos no local. Ontem (24) dois funcionários de Fukushima, que trabalhavam na refrigeração, foram internados por terem sido expostos a elevados níveis de radiações.

A Tepco informou ainda que o reator número 3 da usina pode ter sido danificado também. “Substâncias radioativas foram libertadas longe do reator”, disse o porta-voz da Agência de Segurança Nuclear japonesa, Hideyuki Nishiyama.

Fonte: Plantão INFO

A Origem do Hashi


Os hashis começaram a ser usados no ano de 2.500 anos antes de Cristo. Conta-se que os primeiros foram utilizados como suporte para grelhar carnes sobre a brasa. Para não queimar as mãos e servir a carne, eram usadas as tiras de bambu. Lenda ou fato, o hábito sobrevive até os dias de hoje e se mostra uma das formas mais interessantes de manipulação dos alimentos.

Os hashis são mais higiênicos do que os garfos e colheres e podem ser produzidos com diversos materiais, desde bambu até prata e marfim. Parece que toda a cultura culinária oriental foi de certa forma desenvolvida para ser consumida por estes palitinhos.

Os alimentos são cortados em tamanhos que podem ser facilmente segurados, dispensando o uso da faca e do garfo.

Existem algumas regras de etiqueta para segurar os hashi. Uma delas é não ficar balançando os palitos no ar. Também não é de bom tom passar os alimentos de hashi para hashi de outra pessoa. Os palitinhos são delicados e como tal não devem jamais perfurar os alimentos.

Dizem os japoneses que os hashis não fazem parte da tradição de comer sushis e sashimis. Isso é um hábito ocidental. O correto é consumir utilizando-se das mãos.

Fonte: http://www.vocesabia.net/

Como Napoleão perdeu a guerra?





por Roberto Navarro


A derrota que sepultou sua carreira de conquistador de territórios ocorreu na Batalha de Waterloo, travada em 18 de junho de 1815 nas imediações da cidade de Waterloo, na Bélgica. O episódio, que você confere em detalhes no infográfico que ilustra estas páginas, foi o ponto final em mais de dez anos de conflitos constantes de Napoleão com as principais potências do Ocidente na época, como Grã-Bretanha e Prússia (parte da atual Alemanha). As intenções expansionistas do general proclamado imperador da França já haviam sofrido um forte revés em 1812, quando o Exército francês foi obrigado a retirar-se da Rússia depois de perder mais de 500 mil homens. O desastre deu ânimo para que os povos europeus dominados por Napoleão atacassem a França e forçassem a abdicação do imperador, que em 1814 foi preso e enviado para o exílio na ilha de Elba, na costa da Itália. Em março de 1815, porém, Napoleão fugiu de Elba e retornou à França, onde foi aclamado pela população e recuperou o poder, conseguindo reunir cerca de 124 mil homens para formar um novo exército. Alarmadas, as potências que o haviam derrotado uniram-se novamente e começaram a concentrar tropas perto das fronteiras francesas. Decidido a enfrentar seus inimigos, Napoleão marchou para a Bélgica, onde chegou a vencer tropas prussianas dois dias antes de sofrer a derrota final em Waterloo, que encerrou seu novo reinado, conhecido como "Os 100 Dias". Ele não foi capturado ao final da batalha, mas em Paris o Parlamento forçou sua abdicação, ocorrida em 22 de junho de 1815. Enviaram-no para a distante ilha de Santa Helena, a quase 2 mil quilômetros do litoral sudoeste da África. Ali, Napoleão morreu em 5 de maio de 1821, aos 51 anos de idade, de causas controversas - há quem diga que o motivo da morte foi um câncer no estômago, mas existem suspeitas de que o mais famoso general francês tenha sido envenenado
A batalha de Waterloo

DATA - 18 de junho de 1815

LOCAL - Waterloo (Bélgica)

OS LADOS DA BATALHA

113 MIL ALIADOS (PRUSSIANOS, AUSTRÍACOS, BRITÂNICOS E HOLANDESES)

72 MIL FRANCESES

TOTAL DE MORTOS

23 MIL ALIADOS

25 MIL FRANCESES


Posição incômoda
Por duas vezes, general francês hesitou em atacar e acabou derrotado em confronto decisivo

1. 6 h

Desde o amanhecer, as tropas francesas estavam prontas para atacar. Mas Napoleão decidiu esperar que o terreno úmido pela chuva secasse, facilitando os movimentos de sua cavalaria. A demora deu tempo para que mais soldados aliados chegassem ao local

2. 10 h

A batalha começa com um ataque francês em pequena escala para desviar a atenção dos aliados. Mas o duque de Wellington, comandante das forças aliadas, não cai na armadilha e envia apenas um pequeno destacamento, que consegue enfrentar os franceses

3. 11 h

Com 80 canhões puxados por cavalos, a artilharia de Napoleão abre fogo e provoca o combate. Mas a maioria dos canhões franceses eram mais pesados que os dos aliados. Para piorar, o terreno encharcado complica o posicionamento das armas francesas para o tiro

4. 15 h

Novo ataque de canhões franceses causa pesadas baixas entre as tropas aliadas. Para poupar as tropas, o duque de Wellington ordena o recuo temporário de seus soldados, que se protegem atrás de elevações do terreno onde não podiam ser atingidos pelo fogo francês

5. 16 h

Os aliados iniciam o contra-ataque com sua infantaria (tropa a pé) em quadrados com três fileiras de soldados que abriram fogo contra o inimigo. Os soldados disparavam em rajadas intercaladas - enquanto um atirava, outro recarregava

6. 16h30

Para deter o contra-ataque, 5 mil cavaleiros franceses avançam contra os aliados. Mas, sem o apoio da infantaria, os cavalos de Napoleão recusam-se a investir contra os quadrados da tropa aliada. O ataque fracassa e os franceses recuam

7. 18 h

Aproveitando a recuada francesa, Wellington posiciona os canhões aliados cerca de 90 metros à frente dos quadrados da infantaria. Os canhões e artilheiros abrem fogo, disparando granadas que, ao explodir, provocam baixas espalhando estilhaços de aço entre os franceses

8. 18h30

Os franceses têm a chance de virar o jogo ao capturar uma casa de fazenda no meio da linha aliada, causando estragos pesados. Mas, temendo um ataque inimigo contra a linha francesa, Napoleão não envia tropas para reforçar a investida, e a casa é recuperada pelos aliados

9. 20 h

Com a defesa reorganizada e reforçada por novas tropas prussianas vindas de outra batalha, os aliados repelem dois ataques franceses: primeiro, um avanço diagonal ao setor direito com seis canhões; depois o avanço frontal de 2 mil soldados de Napoleão

10. 21 h

Aproveitando a desarticulação francesa, as forças de Wellington iniciam um amplo avanço frontal e intensificam ataques no setor direito das tropas napoleônicas, o que leva os franceses à debandada. Fim da batalha: em pânico, os franceses fogem em retirada desorganizada

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/