quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Plantas que curam: AGRIMÔNIA - Agrimonia eupatoria


Descrição : Planta da família das Rosaceae, também conhecida como eupatória, erva-dos-gregos, erva-hepática. É uma planta que atinge até 1 metro de altura, com folhas longas e bem recortadas e cachos de florzinhas amarelas. As folhas em tom verde-escuro são pinuladas, divididas em pares, e vão diminuindo ao longo dos caues, chegando apenas a 7 centímetros no topo. Dá uma espiga de flores amarelas e tem folhas dentadas, quase todas situadas em sua base, ligeiramente felpudas. Os frutos nascem aderentes ao caule e são cobetos de pelos eriçados que se grudam à roupa quando se roça neles, como acontece com o picão.
Plínio descreveu a agrimônia como uma erva de autoridade principesca; Dioscórides a recomendava para os que tem mau no fígado; Green, em seu The Universal Herbal, disse que ela cura malária.
O doutor Daniel Smith, que praticou a medicina na primeira metade do século XIX, escreveu um livro, The REformed Botanic and Indian Physician, em que recomendava uma decocção de agrimônia para tratar demência.
Parte utilizada: folhas, flores e sumidades floridas

Habitat: Nativa da Europa, Ásia temperada e América do Norte.
História: De uso corrente pela população mundial. Faz parte da farmacopeia chinesa.

Princípios Ativos: ácido salicílico; agrimofol; agrimondina; derivados floroglicinóis; elagitaninos; provitamina K; saponinas; taninos; vitamina B; agrimonina, agrimonolida; quercetina, fitosterina, eupatorina, traços de óleo essencial e de alcalóides; ácido ursólico.

Propriedades medicinais: adstringente, analgésica, antidiarréica, antiinflamatória, antimicrobiana, antivirótica, ansiolítica, calmante, cicatrizante, colagoga, colerética (moderada), depurativa, diurética, emenagoga (moderada), hemostática local, hiper-tensora, hipoglicêmica, relaxante, resolutiva, tônica, vermífuga, vulnerária.

Indicações: abscessos; amigdalite; anginas, asma bronquial, bronquite, cálculo renal; catarros bronquiais e intestinais, cistite; cólicas; conjuntivite, dermatite pruriginosa, diarréias, doenças do sangue; dores da garganta, enxaqueca; erupções cutâneas; esmagamento de tecidos, espinhas, estomatite, faringites crónicas de pessoas que, geralmente por profissão, falam muito, ou então para os cantore., feridas escrofulosas; feridas de difícil cicatrização, gota; gastrite; hiperglicemia; hipotensão arterial; indigestão; inflamação dos olhos, garganta; laringite, manchas, mordedura de serpente, musculatura tensa e/ou dolorida; parasitas intestinais, sangramento pós-cirurgias dentária; parasitas intestinais; rachaduras na pele, ressecamento da pele; reumatismo, rinites alérgicas, rouquidão; sangramentos pós-cirúrgicos e pós-extração dentária, sardas; tuberculose pulmonar; úlceras, varizes, virose.
Terapia floral de Bach: pessoas que exterioriza ânimo e paz (buscando o reconhecimento dos outros, sofrendo internamente) mas têm desequilíbrio oculto (as vezes até de si próprios) para encontrar a paz interna.

Contra-indicações/cuidados: A planta fresca temintensa ação fotosensibilizante. Pode causar hipotensão arterial, arritmia, náuseas, vômito e até parada cardíaca.

Precauções e efeitos colaterais: Em pacientes com história de prisão-de-ventre. Queixas gástricas e constipação.

Modo de usar:
Uso interno:
Extrato fluido, dose máxima diária: 8 ml.
- infusão de 2 colheres de sopa, em 1 litro de água fervente. Tomar 3 xícaras do chá morno, diariamente;
- infusão de 20 g de folhas ou 30-50 g de flores por litro de água, três copos ao dia entre as refeições;
- infusão de 50 g de folhas e sumidades floridas em um litro de água fervente, deixar esfriar. Beber três xícarazinhas ao dia: gripe, lesão interna, trauma, pancada;
- infusão de 50 g de folhas e sumidades floridas em litro de água fervente. Deixar esfriar. Beber três xícarazinhas ao dia, longe das refeições: úlcera renal, acidez gástrica;
- infusão de 50 g de folhas em meio litro de água fervente. Deixar amornar, adicionar uma colher pequena de mel, filtrar e consumir o líquido em calicezinhos, durante o dia: catarro intestinal;
Uso externo: compressas, lavagem, inalações, colutório, gargarejo.
- infusão de 60 gramas de folhas e sumidades floridas em meio litro de água fervente. Usar o líquido morno em bochechos freqüentes: inflamações na boca;
- decocção de 50 g de folhas secas em meio litro de água, adicionando uma colher de mel. garganta (fazer gargarejos com líquido morno e filtrado, pelo menos duas vezes ao dia: amidalites, inflamações); feridas; úlceras;
- compressas, gargarejos e bochechos: 5 a 6 colheres de sopa de flores ou folhas picadas em 1 litro de água fervente;
- cataplasma das: resolutivo e vulnerário.

Posologia: Adultos: 10 a 20ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água, crianças 1/3 a 1/2 dose chá 2g de erva seca (1 colher de sopa para cada xícara de água) de erva em infuso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs; Crianças de 2 a 5 anos: 2ml 3 vezes ao dia; De 5 a 8 anos: 3ml 3 vezes ao dia; De 8 a 12 anos: 4 ml 3 vezes ao dia. Uso externo: compressa do infuso várias vezes ao dia.

Resumo Clínico: Usos eínofarmacológicos: diurética, adstringente, anti­inflamatória e vulneraria.


Fonte: http://www.plantasquecuram.com.br

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