quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Amor a si mesmo


A síntese proposta por Jesus, em torno do amor, é das mais belas psicoterapias que se conhece: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Ante a impossibilidade de o homem amar a Deus em plenitude, já que tem dificuldade em conceber o absoluto, realiza o mister, invertendo a ordem do ensinamento,amando-se de início, a fim de desenvolver as aptidões que lhe dormem em latência.

Esforçando-se para adquirir valores iluminativos a cada momento, cresce na direção do amor ao próximo, decorrência natural do autoamor, já que o outro é extensão dele mesmo.

Então, finalmente conquista o amor a Deus, em uma transcendência incomparável, na qual o amor predomina em todas as emoções e é o responsável por todos os atos.

O Espírito Joanna de Ângelis, através da mediunidade de Divaldo Franco, apresenta a necessidade primeira de autoamor, como alavanca fundamental para a conquista de todas as esferas desse sentimento supremo.

Mas, de que forma amar a si mesmo?

O como a si mesmo, da proposta de Jesus, é um imperativo que não deve ser confundido com o egoísmo, ou o egocentrismo.

Amar a si mesmo significa respeito e direito à vida, à felicidade que o indivíduo tem e merece.

Trata-se de um amor preservador da paz, do culto aos hábitos sadios e dos cuidados morais, espirituais e intelectuais para consigo mesmo.

É sempre estar fazendo as melhores escolhas para si mesmo, vendo-se como Espírito imortal, sem nunca deixar de respeitar, obviamente, o bem comum.

Quando escolho amar mais minha família, dedicando-me inteiramente aos relacionamentos, cultivando a paciência e a tolerância, estou amando a mim mesmo.

Quando escolho perdoar e deixar de levar comigo o peso de uma mágoa, estou amando a mim mesmo.

Quando escolho aprender, buscando aprimoramento intelectual nas áreas do conhecimento de meu interesse, estou me autoamando.

Quando me aceito como sou e vejo em minhas imperfeições situações temporárias - uma vez que me esforço para corrigir meus erros - estou amando a mim mesmo.

Quando me dedico, diariamente, ao exame de consciência, à meditação, ao autoconhecimento, estou dando provas de amor a mim mesmo.

São exemplos de atitudes, de pensamentos e sentimentos que elevam nossa autoestima - que é este julgamento que fazemos de nós mesmos - e nos empurram sempre para frente, para a felicidade.

O autoamor proporciona uma visão mais clara de quem se é, do que se deseja e do que não se deseja para si.

É através dele que estabelecemos metas para nossa existência: metas educacionais, familiares, sociais, artísticas, econômicas e espirituais, pensando em nós não apenas agora, mas nos cuidados para com o futuro.

Somos todos importantes. Criaturas únicas no Universo que buscam a felicidade através do aprender a amar: a si, ao outro e a Deus.

Ame a você mesmo... Enquanto é hoje.


Redação do Momento Espírita, com base no cap. 13, do livro Amor, imbatível amor, de Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 15.11.2011.

Um comentário:

  1. Olá, colega!

    Sei que o tema do post não é esse, mas cheguei ao seu blog pesquisando informações sobre dachsunds com paralisia das patas traseiras... O meu está paralisado há três semanas, estamos fazendo todo o possível para tratá-lo (medicação, fisioterapia, acupuntura e repouso), mas você bem sabe como não é fácil! Obrigada pelas informações tão detalhadas que você compartilha sobre esse assunto através do blog!

    Um abraço,

    Aline

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